Arresolvi-ma ir assomar-me esta tarde ò Musê Ragional do Algarve, im Faro - o Musê Etnográfico, cume eles o lévom. Ê tinha ide lá uma vez, condo era moçqueno, iste já há ele uns pouques d'anes, manêras que já na ma alimbrava de cousíssema denhuma. Cudim amecêas que nim tampouque dádonde se antrava sabia eu...
Aprviti, tá claro pa tirar per lá uns retratos. Ma cume nã trusse a máiquena fetegráfica nã fcou nada de jêto: tive que ma dsinrascar cum o telémovle. Im inde ê lá ôtra vez a prepósetes e cum más vagar, hê-de fazer melhor sarviço. Pranti aqui uma manchinha delas, ma iste é só premode amecêas terim uma idéa do que per lá se vê.
É um síto piquenalho ma munte bem injarocado, ádonde a famila pode incuntrar de tude, cume havia intigamente: carroças, albardas, piderocalhos, cântaros, cortiços, imprêtas, cêstos e quintás, rôpas e frapilhas cume se usava, casas à manêra da regiã, barcos e téquenecas de pesca e más uma remessa de outras bagajas que só im ver parece a gente que anda às arrécuas no tempe!
Ora, estas purmêras sã dum quarte algravio que eles lá montarem. Tá munte bêm fêto, nã haja duivda. Inté parece même de vardade!
Esta agora é da casa do fôgue. Inté prantaram uma velha lá de roda e tude!
O forno de quezer o panito.
Iste cude ê que seja o alpendre.
A venda, cum o tocador de consertina à antrada.
E a casa de Olhão, cum o pescador más a mulher de bioco.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
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Ainda beim que vai havendo umas coisas destas prá gente sa alimbrar cmé qu'era a vida dos intigos. Olhe ê nem sabia qu'havia um musê destes, quonde puder tamém êde lá ir assomar-me.
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